onde puxo tangentes numa tentativa de reprodução de parte do meu pré-sono ontem
tem causado algum estranhamento, parece, minha falta de ânimo para ficar até o fim, eu que sempre curti a vibe pós-agito, ser o último a sair, eu-não-quero-perder-uma-coisa, tal. justifico por estar cansado - (será um entre-travessões longo, então atentem para o fim dele e pela continuidade após) meu tempo todo tomado por aulas e trabalho, e ainda que faça muito pouco em relação aos dois, eles tão lá, tomando tempo e existindo e ocupando espaço. e rola até mesmo essa coisa de não estar fazendo nada, já que não acordo pra aula e não faço trabalhos e coisas, daí é mais chato ainda porque, pô, deveria (fim) - e é por isso, mesmo, mas não exatamente; porque antes não importava, qualquer coisa era facilmente contornável, tudo em nome da uniquidão, da zoeira bonita noite e manhã afora. não funciona mais como antes, sei lá. não que eu não vá sem uma pontinha de resignação, mas. tem algo a ver com não pertencer muito - mas ao menos não me embrenho em cômodos vazios, mais. ^^
há algo a ver com as cartas e a pala do eremita, que dizia
*fade-out, e fade-in em borrões coloridos rodopiando, zoeira master; mudança de assunto, tal como lembro ter sido*
muito palha, né, o tanto de coisas chatas armazenadas pra nós aí. familiares morrem, bichinhos de estimação também, e amigos. carteiras e coisas pequenas são fáceis demais de se perder, esquecer em algum canto. ainda acho loucão como é normal se arriscar no trânsito como se a pessoa média fosse sensata. ninguém entende nada direito, todo mundo querendo ter a última palavra. como não querer ficar de boa, longinho?
*coisas em loop, músicas, inclusive, e isso tudo que foi dito aí em cima, em meia-velocidade, ao contrário, daí sono*
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